1. Em altura de balanços parece que o único balanço é em movimento, tipo baloiço! António Trindade e António Salvador, ambos dependentes (ou seja, ex-independentes), foram os únicos, comigo, a responder ao Tinta Fresca para fazer balanço do mandato autárquico.
É triste a mesquinhez de Salvador contando os pormenores de um caminho atribulado e contando as birras e zangas de coleguinhas. Enquanto que política, nada!
Também Trindade apresenta o seu (fraco) programa eleitoral, mas não explica o que aprovou ou não. É como se ele e o seu programa fossem um só, tenham ou não executabilidade.
Eu fiz um balanço mas talvez devesse ter entrado naqueles caminhos estranhos que não interessam a ninguém, estava distraído.
2. Reinaldo Silva é a nova estrela do concelho. Após os tais 14 anos a apajar Jorge Barroso e a servir de suporte PSD ao independente, candidata-se pelo CDS. O importante aqui não é o facto de se candidatar no partido cristão mas tentar desligar-se de quaisquer responsabilidades no estado do município. Até se tenta desligar também da perpetuação do PSD no poder, mas tem muitas muitas culpas que a malta não se esquece.
3. Vêm aí mais tentativas de parcerias público-privadas. Constantemente se tenta diminuir a clareza das coisas, dos poderes e das escolhas. Se alguma coisa correr mal é da crise, já sabemos.
4. Agora é o Região de Cister que me desilude. Decide não publicar mais "textos de opinião com origem partidária em virtude de não ter condições para os editar. Por um lado, porque de alguns partidos se não conseguem e por outro, porque o seu teor estava a assumir, por vezes, uma forma e dimensão contrárias à linha editorial deste jornal que privilegia o equilíbrio, o rigor, a independência e a isenção."
Sr. Director José Ribeiro Vieira, queria independência e isenção em artigos de análise política? Como funciona isso? E como pode o jornal dizer-se ou querer-se isento com decisões destas? Parece-me que o artigo do Emanuel Tomaz ofendeu espíritos e agora paga o justo pelo pecador. Será que é isento decidir a menos de 3 meses (12 edições) que não há lugar a mais artigos? E fiquei a saber pelo editorial, mas isso é o menos.
Será que amigos e amigas que não sejam do Bloco podem escrever sobre o Bloco? Qual é o critério? Só se escreve sobre Bola agora?
É-me muito confusa esta decisão. E comprova a necessidade cada vez maior que a Nazaré tem de ter um jornal próprio, notícias e opinião do concelho. Isto de dependermos dos pouquinhos meios de comunicação começa a ser demasiado triste.
5. Agenda: Francisco Louçã virá à Nazaré. Domingo, pelas 17h, junto ao antigo Hotel Dom Fuas para contactar com a população. Depois de um breve passeio, haverá um lanche-jantar na tasca Cova Funda, junto à Praça Sousa Oliveira, ainda com Francisco Louçã. Apareçam para a apresentação da Candidatura Autárquica à Câmara e Assembleia Municipais da Nazaré e Junta de Valado dos Frades.
Em estéreo com o Gargol.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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3 comentários:
Caro Fábio.
Podias ter dividido este post em vários post´s. Mas vou tentar fazer um comentário a todos os assuntos.
Trindade e Salvador - O 1º desce pra 2º de um anterior 2º que entrou pra vereador por 70 votos, ou outro mantêm-se em 2º mas desta vez do presidente. Quem é esperto quem é?
Reinaldo – depois de ter estado ao lado do Dr. Quase dois anos é completamente descartado e tido como dispensável. Toma que é pra aprenderes.
Artigos de opinião – Não deixa de ser curioso o visado no artigo do “Dr.” Tomas só ser informado do mesmo no momento em que este estava a ser impresso. Eu nem vejo mal em a Comunicação Social ser tendenciosa, não aceito é que o sejam com a capa da imparcialidade.
E o teu ex cabeça de lista agora é director de campanha do Trindade? Tão inimigos que eles eram!?
Grande decisão aquela do Director do Região de Cister.
Aquilo já parecia mais uns textos das comadres.
E não foi só o Tomaz. E o Manuel Sequeira? E o José Maria Carepa? E do Pimenta? e a Lúcia Duarte de Alcobaça? E tantos outros...
axe que tem que haver algum rigor nos jornais , mas na realidade falar de politica e serem os jornais a decidir o que se diz , aliás o região da nazare diz que publica o que achar ser de interesse para a população. è o lapis azul a funcionar . 35 anos depois do 25 de abril ainda há censura , agora ás descaradas. Boa sorte terrinha. Enquanto houver barques pa embarcar e chambres pá alugar , facem o que quiserem ca gente deixa.
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