25
25 de vinte cinco
25 de Abril
25 de quebra
25 de Liberdade
25 de ideia primeira
25 de Revolução
Tenho-te como desejo de Afrodite, entanto pra mais prolixo.
Tenho-te por desejo,
entanto pra mais;
de tulha em tulha, dava-te por cona
não pela palavra, que a minha imagem tua, será sempre outra,
será sempre externa de qualquer coisa que foste ou do que resta de ti aqui.
Revolução que existiu?
Revolução quase por existir? ou,
não somente,
mas ou momento força de mudança para que de palavra vazia se gritasse
a palavra cheia Liberdade
A Liberdade conquistada
Por si só de encanto não basta
Que por facilidade o gesto sem querer a risca...e lá se vai a conquista!
E tu Revolução que sempre serás, não foste Revolucionária.
Soubesses tu que de lutas enchem-se todas as caminhadas,
sempre de pedante, seja de quem for; que as
construções entre o meio e o cima, não se sentem cá em baixo e a hierarquia de contínua linha lá prossegue.
Sem base o que ficaria?
Toda a gente, de gente em gente, de mão em mão no mesmo nível...
Sem medo de cair, sem ânsia de subir
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simplesmente assim.
De todas as palavras dedico-te: É
25 de Ser
25 É.
sábado, 25 de abril de 2009
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1 comentários:
25 de Abril.
Ouvi hoje à Telma, na Assembleia Municipal da Nazaré, um dos mais belos textos de Abril de que tenho memória. Talvez, mesmo, o mais belo. Fiquei siderado pelas palavras e pelo tom, pela clareza dos ideais, pela cristalinidade dos sentimentos. Obrigado, Telma.
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