Líderes estudantis bêbados vandalizaram estalagem
O Fórum AAC que teve recentemente lugar em Aljubarrota e que juntou líderes dos núcleos [de estudantes da UC], dos órgãos de gestão das faculdades [da Universidade de Coimbra] e da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, acabou por não chegar ao fim devido a actos de vandalismo cometidos por estudantes com excesso de álcool.
Estudantes partiram mesas, cadeiras e abriram extintores nos quartos de um albergue de Aljubarrota, causando prejuízos que podem chegar aos dez mil euros. Os acontecimentos do encontro anual, que debate temas importantes da Academia de Coimbra, surpreenderam os próprios estudantes. Os próprios colegas ficaram “indignados”.
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Na madrugada do segundo dia do Fórum, alguns estudantes, que estavam bêbados, partiram duas cadeiras e uma mesa e abriram os extintores dentro dos quartos e o pó entranhou-se em todo o lado, como por exemplo nas televisões. A parte de cima da estalagem ficou intransitável e houve mesmo pessoas com dificuldade em respirar», afirmou um estudante que participou no Fórum e que pediu anonimato.
Os acontecimentos do encontro anual, que debate temas importantes da Academia de Coimbra, surpreenderam os próprios estudantes. «Foi um acto isolado, onde participaram poucas pessoas, e que nos deixou a todos bastante perturbados e indignados», acrescentou a mesma fonte. O Fórum tem três dias, mas não chegou ao fim, uma vez que os actos de vandalismo aconteceram na madrugada do segundo para o terceiro dia, numa altura em que a ordem de trabalhos é colocada de lado para dar lugar a um convívio.
Depois dos estragos serem avaliados, os responsáveis da Direcção Geral da AAC juntaram imediatamente os cerca de 80 estudantes que participavam no Fórum. «O ambiente mudou completamente. Houve uma tensão muito grande na sala, foi um bocado complicado», conta ao Diário de Coimbra um dos estudantes.
Jorge Serrote, presidente da DG/AAC, confirmou que «aconteceram actos de vandalismo» e garantiu que foram tomadas medidas na hora. «Reunimos toda a gente num compartimento e tentámos logo apurar os responsáveis. Depois concluímos que a continuidade do Fórum estava em causa e tomámos a decisão de ir embora. Tínhamos que tomar uma medida forte e, por isso, telefonámos ao nosso motorista para nos ir buscar a Aljubarrota», contextualizou Jorge Serrote. Eram cinco horas da manhã.
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