Excerto de um texto encontrado num blog público:"Nisto, o meu telemóvel toca.E foi. Aí eu apercebi-me do que ele tinha dito, "vou ter com os caloiros". Tinha deixado de ser caloira dele, já não era uma das suas bestas, uma das suas malaburras a quem ele berrava aos ouvidos. Não era a mim que ele dava sermões, não era a mim que ele castigava, não era o meu tempo, porque o meu tempo já tinha passado. Pela primeira vez o vi de capa traçada na minha frente, sem que me dissesse: "Caloira, olhos no chão! E não se ria senão 'tá a encher!" Pela primeira vez não me pus em posição de bloco. Deu-me uma tristeza de tal modo gigantesca, que juro que a descrevia se pudesse, mas não consigo. Apesar de ter consciência que há montes de estudantes que adoram a praxe e acham que é uma das melhores coisas do ensino superior, nunca pensei que chegasse a este ponto.
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