Tenho um país imenso na minha cabeça. Esta semana ainda mais e hoje está uma loucura cá dentro.
O país devia estar organizado, com os poderes divididos e com repartições públicas para todo o tipo de impressos. Mas não.
É um país imenso de fraqueza e insistência. É um país que não permite emigração, não dá para sair - só imigração, toda a gente pode entrar.
Quem cá está, por muito que lute para saltar a fronteira - à procura de outros países que tenham repartições, impressos, coisas a fazer, entendes? - não consegue dada a intensidade da temperatura no território.
Ouve-se - vem lá de fora - um pedido para acabar com este sistema que impede de experimentar outras felicidades. Mas a resposta acaba sempre a mesma Outras para quê? Uma não basta?. E basta.
O curioso é que neste país nesta cabeça, há muitas cabeças com o seu próprio mundo que derivam para onde querem, mas mantêm-se no terreno.
Nem que seja à força da bomba, este país há-de conseguir a felicidade que deseja, o amor que precisa. E há-de continuar a não ter repartições nenhumas para impressos nenhuns.
Permitir as saídas? Isso ainda não... É da entrada que poderá vir uma novidade. É, é.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário