sexta-feira, 16 de abril de 2010

Uma dada continuidade desta emissão...

... cert@s escribas deste «La Jeune Garde» continuam a blogar no «Adeus Lenine»... muita sorte e boas postas! ;)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Fim de emissão




terça-feira, 16 de março de 2010

E assim sucessivamente

Há dias em nos faltam as palavras para expressar o estado de espiríto, felizmente há o video.



terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

o Zeca deixou-nos há 23 anos... as suas palavras continuam tão (ou mais) actuais (que nunca)!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quando há discordância sobre que música ouvir a pior decisão é não ouvir música nenhuma.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

só queremos ter os passarinhos a chilrear nos Açores... não queremos cá/lá nenhuns aviões de guerra!!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Era tão bom quando andávamos de comboio...


Está em curso uma Petição pela Requalificação e Modernização da Infra-Estrutura e pela introdução de um Serviço Ferroviário de qualidade na Linha do Oeste.

A linha ferroviária do Oeste corre o risco de desaparecer. Construída no final do séc. XIX para servir as populações e as cidades ao longo do litoral, entre Lisboa e a Figueira da Foz, a Linha do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da sua fraca utilização.LINHA DO OESTE

Os signatários desta Petição defendem a requalificação da linha para que permita, de futuro, a circulação de comboios rápidos de passageiros inter-cidades, assim como um eficiente serviço de mercadorias; um serviço de transporte, com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade, garantindo-se que, pelo menos entre Lisboa-Leiria, o tempo directo de viagem não ultrapasse os 70 minutos; e, ainda, um serviço de transporte regular para todos os concelhos, nomeadamente, Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz, Coimbra.

A requalificação desta infra-estrutura assume especial importância na perspectiva de opções de mobilidade mais amigas do ambiente e alternativas à rodovia. Pela importância que esta linha representa, sobretudo a nível local e regional, pedimos-te que divulgues e assines a Petição.

ASSINA E DIVULGA!


Para obter o impresso da Petição, ir a:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Não, nem obrigado, meu General


“Fábio Gonçalves nem queria acreditar quando, ontem, um grupo de quatro militares do Centro de Recrutamento de Braga interrompeu a aula que assistia para lhe fazer uma surpresa. Aluno do 12ºR da Escola Secundária Carlos Amarante, Fábio Gonçalves ganhou ainda mais ânimo para ingressar no Exército português”. Assim começa a notícia do jornal Correio do Minho desta terça-feira.

Tudo terá começado na semana passada quando este diário, que desde há muito mantém estreitos laços com Mesquita Machado, lançou um inquérito de rua a jovens indagando o que estes esperavam do futuro após concluírem o secundário. O Fábio terá respondido que queria seguir o exército. Tendo lido isto os militares do Centro de Recrutamento de Braga não estiveram para meias medidas, contanto com os holofotes do jornal e com a conivência dos professores fizeram uma surpresinha ao aluno e a toda a turma. O resultado, para além da impagável capa de jornal, ao que parece não poderia ser melhor, a “operação de charme”, como diz a notícia, teve tanto sucesso entre os alunos que até terá ficado o desejo de uma futura palestra sobre o ingresso no Exército.


A cena aqui relatada, apesar de burlesca, não é nova. Quem já ouviu relatos de jovens que são obrigados a participar no dia da defesa nacional (são 70 mil jovens por ano) com certeza identificou a similitude. Nestes espaços, de verdadeiro aliciamento moral, a discussão sobre o papel do exército em Portugal, nos campos do Afeganistão ou na construção identitária de cada um de nós é coisa que passa longe, muito longe. As promessas de infindas oportunidades e benesses aos jovens que ingressem numa carreira militar, da qual a maioria tem apenas uma imagem caricaturada e cinematográfica, parece fazer caminho apoiando-se num sentimento insuflado de amor à pátria e belicismo extremado.

O nosso campo de combate nesta área é múltiplo. Em 2007 o Bloco apresentou um projecto-lei para acabar com a obrigatoriedade da participação dos jovens no Dia da Defesa Nacional, foi chumbado por todos os outros partidos, é hora de voltar à carga. A organização da contra-cimeira anti-NATO este ano relança o debate sobre o militarismo e as agressões imperialistas, avançar na contra-corrente das representações belicistas e patrióticas será uma das chaves para o seu sucesso. Finalmente, casos, como este de Braga, intensificam a urgência de um movimento estudantil crítico e participativo, capaz de levar para o seio das escolas a discussão de temas como a guerra, criando, pela sua acção e pensamento, um sentimento de internacionalismo solidário, ao mesmo tempo dotando os alunos de uma práctica democrática que lhes permita dizer não a estes engodos militaristas.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

35 anos depois...




Caso Mário Crespo: a vergonhosa justificação de censura!

Quando o único instrumento que voce tem é um martelo, todo problema que aparece voce trata como um prego.*

O caso Mário Crespo atira-nos para uma questão que resvala numa velhinha dicotomia com cheiro de ortodoxia. É o dilema entre o mau e o vilão, pois, se é certo que as declarações de Mário Crespo atingem as proporções de uma bazuca apontada à testa do Sócrates, basta lembrar o lado conservador e quase reaccionário de um comentador, que votaria Mcain com prazer e deleite, para sentirmos uma certa contracção, um quase desconforto em defender quem defende tipos destes. Podemos sempre nos escudar na também velhinha defesa, vinda das profundezas do liberalismo, de uma imprensa livre, leve e solta, do Estado de direito. Eu cá prefiro a defesa de uma liberdade a partir do particular, bem ciente dos constrangimentos, para ir buscar, lá mais à frente, uma liberdade com cheirinho a universalidade. Mas no final das contas é como diz o ditado albanês: mais vale matar dois coelhos de uma cajadada do que deixar um a voar.

*Mark Twain

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Zero de aumento é mesmo zero!"





O CDS-PP promete uma «abstenção construtiva» e uma «postura patriótica» para o Orçamento de Estado e explica que as negociações com o Governo não foram suficientes para o Governo alcançar um «voto favorável».

Lula rocks!







sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nova Constituição angolana reforça poderes do Presidente

sábado, 16 de janeiro de 2010

Um caldeirão fascista efervescente em Itália e no Mundo...



Compreender as estruturas de dominação do homem pelo homem, a sua ligação intrínseca aos legados fascistas e a imposição “destrutiva” de uma condição humana fragmentada e dividida faz-me olhar para os tumultos de imigrantes em Itália como uma consequência final de um “lóbi neo-fascista” profundamente xenófobo que vem minando muitas consciências alienadas. Importa que a esquerda olhe para Itália e saiba encontrar mecanismos de luta e cooperação nacional e internacional contra o ressurgimento dos legados fascistas brutalmente opressores e xenófobos e que tenha a ousadia de reviver a memória.

Em Rosarno no Sul de Itália, a partir de terça-feira dia 17 a cidade ficou “branca”. Isto porque foram evacuados os 2500 africanos que ali se dedicavam a actividades agrícolas, que eram explorados numa condição de quase escravatura. Nesse dia um grupo de jovens Italianos disparou contra dois trabalhadores negros que iam ao supermercado – desde já é possível concluir que a reforma xenófoba que Berlusconi levou para a educação, infelizmente, está a dar frutos –, dando origem a um motim racial como já não se via há anos (desde a segunda Guerra). Isto só por si quer dizer muito, significa que cada vez mais se está a perder a memória colectiva da 2ª guerra mundial e isso é perigosíssimo.

Ao fim do dia, dezenas de trabalhadores africanos ocuparam estradas e protestaram contra os ataques raciais e a profunda exploração a que estavam submetidos, a título de exemplo dezenas de imigrantes viviam numa velha fabrica de azeite sem água electricidade ou camas e trabalhava 14 horas por dia… Os protestos radicalizaram-se e arremessaram-se pedras, caixotes, viraram-se automóveis… A isto deu-se uma resposta popular com a constituição de várias milícias que promoveram uma verdadeira “caça ao negro”.

Os slogans das milícias são bem elucidativos da “explosividade” da situação: “Qualquer preto escondido em Rosarno deve ir-se embora”, “se vos encontrarmos matamo-vos”. Não foram simplesmente ameaças porque uma casa rural de imigrantes foi incendiada com gasolina… Houve tiros e feridos, quase todos subsarianos.

A autoridade estatal chega e evacua à noite quase todos os negros para outras cidades do Sul e o incontornável ministro do interior Italiano afirma que os motins são fruto “de anos de excesso de tolerância”. Não referiu se essa tolerância tem a ver com o compadrio e a inércia perante os grupos mafiosos que se aproveitam dos imigrantes no sul de Itália ou se tolerância tem a ver com os supostos excessivos direitos dos negros: pela sua linha de actuação, a dedução é simples.

Este motim racial não nos pode passar ao lado, esperando outros acontecimentos para mais tarde pensarmos em fazer alguma coisa. Este motim é antes de mais um aviso.

João Mineiro


Lê mais!





Há uns tempos no rescaldo de uma conferência na Universidade da Beira Interior, um professor de ciência política comentava comigo: o que será da Europa quando se perder a memória colectiva da segunda guerra mundial, das suas causas, consequências, das suas lições. É cada vez mais importante fazer essa ligação. A perda, que se vem acentuando, da memória colectiva das lições da segunda guerra mundial faz com que este tipo de motins recomece a acontecer.

É aqui que a esquerda entra, ou devia entrar. Terão de ser encontrados mecanismos internacionais de resposta às ofensivas neo-fascistas, de oposição às reformas xenófobas e de reavivamento da história. Neste caso, a inoperância pode levar ao pior. Já está a levar com o ressurgimento de movimentos fascistas e nazis assumidos – em Portugal a Frente Nacional -, mas pode levar ainda mais, caso comece a haver uma aceitação social generalizada por eles produzida que tornam por exemplos os imigrantes como bodes expiatórios de todos os problemas, isso parece-me que já vai acontecendo.

É urgente um pensamento colectivo sobre isto, é pensar o presente pensando o passado, e pensar o passado pensando o futuro.



quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Alegre à la carte

Manuel Alegre volta a ser o prato do dia nos cardápios da esquerda portuguesa. Deixem-me dizer que a alusão culinária não é, antes de mais, nenhuma pretensão de igualar as prosas bem temperadas e os pensamentos recheados de referências a anfíbios esverdeados ( que, ao que parece, são um acompanhamento ao qual não podemos fugir quando o prato é Alegre) que muito se tem visto e lido por outras paragens. Não, a alusão a qual não consigo fugir quando me confronto com a escolha de Manuel Alegre é a da mesa do restaurante, onde indecisos, com o empregado ao nosso lado em toques de caneta impacientes, nos dividimos entre o prato que é o mais saboroso e apetitoso, embora mais caro e que traz a certeza de azias noturnas, e o prato insípido, sem sabor mas seguro na digestão. Manuel Alegre parece-me, por agora, ser o segundo.

Primeiro, será uma candidatura com efeitos controlados no pós-eleições visto que perderá, deixando pouco espaço à imaginação sobre as consequências de um Alegre Presidente com Sócrates a tudo fazer na altura para fazer cair o governo na busca da maioria absoluta à esquerda. Depois o PS parece arrancar tarde, sendo difícil a Sócrates disfarçar o efeito de arrasto caso apóie Alegre, abrindo um campo de disputa política à esquerda do PS que, mais tarde, muito mais o Bloco do que o PC poderá ganhar. Assim, é certo que para nós, nas Presidenciais, trata-se muito mais de engolir do que degustar, mais ultrapassar do que ganhar. Pois, sendo inegável que seria um deleite ao paladar sentir a candidatura de um Carvalho da Silva ou F.Louçã, receio muito que os resultados seriam amargos, azedando mesmo muitas refeições futuras.

Há, porém, dois condimentos variáveis nesta receita até agora arriscada. Um PS dividido, com Alegre correndo por fora, o que seria divinal. Ou um Alegre (e BE) a deixar-se comer pelo PS, com uma ausência de programa e alternativa credível, construindo a imagem de um Sócrates de esquerda em distinção com o PSD e destruindo a maior conquista da esquerda na última década, que foi precisamente desmascarar essa oposição. Ora isso, seria intragável e não haverá Kompensam ou Eno que ajude. A ver vamos, mas insistindo na alegoria, há uma frase do jocoso Milôr Fernandes que insiste em martelar, “Certas coisas só são amargas se a gente as engole”.



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Haiti: Soterrados sob a miséria

Irredutível

Morreu o Daniel Bensaid, um dos nomes que me habituei a admirar. Um dos irredutíveis que, na esquerda revolucionária, muito contribuiu para a refundação do pensamento e da acção.

"A indignação é apenas um começo. Uma maneira de se levantar e começar a caminhar. Indigna-se, revolta-se e depois se verá. É preciso indignar-se apaixonadamente, antes mesmo de descobrir as razões dessa paixão." (Bensaid, em "Os irredutíveis")

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

AMANHÃ ide lá tod@s: 35 anos depois, as feministas voltam ao Parque Eduardo VII

Amanhã [13 de Janeiro] celebram-se os 35 anos da primeira manifestação feminista em Portugal, convocada pelo MLM (Movimento de Libertação das Mulheres) e a UMAR não podia deixar de recordar aquele momento histórico.
Por isso, no dia 13 de Janeiro [amanhã] estaremos lá, de novo! Connosco estarão algumas das protagonistas da época. Queremos assinalar este local como um dos futuros pontos dos Roteiros Feministas na cidade de Lisboa.
Apelamos à presença de todas as pessoas que querem evocar um feminismo que foi silenciado, mas que procura romper barreiras nos tempos actuais!
Aparece com uma peça de roupa roxa, às 12h30, no canto superior direito do Parque Eduardo VII, junto ao nº 28 da Avenida Sidónio Pais [em Lisboa]. Vamos colorir o Parque de roxo, ouvir as histórias das feministas que se manifestaram naquele local em 1975, e conviver ao som de música feminista!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ora nem mais

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

porque hoje, a bicha que há dentro de mim soltou a franga

MARRIAGE IS SO GAY: vestir a camisola (neste caso, a t-shirt), mesmo!!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Sábado - Sede do Bloco, Porto


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

off-topic, sorry : )

Né, volta… ! Para nos dares na cabeça e dizeres que postar vídeos e imagens é um bloganço preguiçoso (: Não digas não a este jovem provinciano a quem já não pagas um caneco há uns bons anos!
Olha que faço greve como tu fizeste nos primórdios deste blogue :p

Abraço grande camarada e vai mostrando que estas vivo e rijo ;)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Cenas do Socialismo Real

O Samba da Mais-Valia!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Quem te viu, quem te vê

sábado, 2 de janeiro de 2010

You cut them off!



Esta palestra insere-se num debate com Alex Callinicos no Marxism 2009. São 40 minutos, mas todos muito interessantes :)