Deputado - Senhor primeiro-ministro: Há alguma razão económica do interesse público para darem um premio de 62 milhões a Manuel Fino?
Primeiro-ministro – Senhor presidente, pedia que em matéria fiscal fosse o ministro das finanças a responder;
Ministro das Finanças – Senhor deputado: O Estado não tem nada que se meter nas acções da Caixa Geral de Depósitos. O Estado é a tutela mas não interfere com as decisões da administração da caixa.
Primeiro-ministro – Sabe senhor deputado já que fala em Caixa deixe que lhe diga que o estado deu orientações especificas à caixa para ajudar as PME´s.
Fantástica esta novela: Ora o Estado não pode dar qualquer indicação ao banco publico por ter sido atribuído um premio de 62 milhões a Manuel Fino. Mas de ao mesmo tempo já pode dar orientações específicas e praticas para a Caixa apoiar as PME´s.
Duvidas no ar: pode ou não o Estado pedir esclarecimentos e dar orientações à caixa sobre determinados assuntos?
É que com esta novela toda dá a entender que para mostrar serviço o estado responsabiliza-se pelas acções da caixa no apoio às PME e para não mostrar incompetência o Estado demarca-se da atitude da Caixa de oferecer um premio de 62 milhões ao empresário Manuel Fino.
Sem dúvida: transparência e rigor!
Este país é digno de um estudo ciêntifico aprofundado...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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