a primeira [em 5 de Dezembro] falhou (muito) devido à gigantesca balda dos (30) senhores deputados laranjas [que só tiveram preocupações com o seu prazenteiro fim-de-semana alargado]. a segunda [a 8 de Janeiro] "falhou" pelo (des)empatanço da deputada socialista independente(?) Matilde Sousa Franco. na terceira [hoje mesmo] o Partido (dito) Socialista está a fazer uma tremenda dramatização e as ameaças (mesmo que veladas) são muitas, pela direcção do grupo par(a)lamentar socratiano.
os indefectíveis socratianos interpretam um projecto-de-lei dum partido da Oposição [este em concreto, do CDS/PP, de suspensão da avaliação d@s professor@s] como sendo uma moção anti-Governo [note-se a subtileza do termo utilizado ao não ser referida "moção de censura" mas algo que (inconscientemente) nos fica no juízo como sendo esta que paira por aí].
é absolutamente sintomático da apoplexia dos socratianos o brandirem (com aleivosia) que [com a suspensão do sistema de avaliação d@s professores] «é a política do Governo que está em causa»... pois se esta é efectivamente a política do Governo socratiano ("socialista popular, da esquerda moderada") estamos mais que conversados quanto ao sentido democrático ("socialista popular, de esquerda moderada") da sua governação: teimosamente mantem um modelo de avaliação rejeitado (nas ruas!!) por três quartos da classe profissional!!!
[mais uma outra vez] vou manter alguma atenção no sentido de votação de Manuel Alegre e as suas 4 [sem serem figuras de Enid Blyton]... nesta área est@s 5 têm sido bastante lineares nas suas votações, excepto para o caso de Matilde Sousa Franco: absteve-se nos projectos-de-lei dos Verdes e no do Bloco [no passado dia 8], se ela tivesse votado (favoravelmente, como Alegre) teria havido empate a 114 deputad@s e seria necessário o voto (de desempate) do presidente da Assembleia, Jaime Gama. esquisito, Matilde, esquisito...
já há algum tempo que claramente se percebeu que Sócrates quer ter eleições (legislativas) antes do Verão... porque a crise deve estar (um pouco) menos acentuada [do que estará em Outubro], porque serão menos visíveis as suas culpas nalgumas causas desta mesma crise, porque terá menos algum tempo para sofrer a erosão social e popular do seu Governo e das suas políticas e porque foge a sete pés dos nefastos efeitos da simultaneidade (ou mera proximidade no calendário) das Autárquicas com as Legislativas.
mas a estratégia dos socratianos passa por apresentarem-se a essas eleições como vítimas (das oposições "do bota-abaixismo" e da contestação social que "não nos deixaram executar as reformas necessárias") e mostrar Sócrates como (salvador, único possível) homem-do-leme da 'tuga barca da governabilidade (com maioria absoluta) nestes tempos de instabilidade social e gravosa crise económica a assolar o país... por isso, em toda e qualquer ocasião Sócrates tentará tirar proveito para (saindo por cima, como vítima) mais cedo e rapidamente ir a eleições (legislativas); espero (muito sinceramente) que não sejam os contestatários movimentos d@s professor@s a dar-lhe essa borla...
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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