segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

aquela abominável dose semanal do costume...

"Não há almoços grátis. Mas poucos estariam dispostos a voltar atrás, rejeitando aspirinas, papel higiénico, automóvel, frigorífico e telefone. Estas coisas não são possíveis sem dinheiro, risco e lucro. Muitos tentaram alternativas, de Lenine a Cunhal, Fourier a Perón, mas falharam redondamente. O capitalismo, como a democracia anexa, permanece o pior dos sistemas, exceptuando todos os outros."


então, [pela lógica acima] certamente que sem Capitalismo não teríamos como limpar a m.... com que JCN nos presenteia semanalmente, abomináveis ideias rançosas que não poderíamos conservar nos (então) inexistentes frigoríficos [por não existir Capitalismo]... santo Deus!!
valha-nos algo divino que desta vez JCN não nos falou em aborto, poligamia/libertinagem sexual, pedofilia ou eutanásia, o que se assume como excepção pois mestre Abominável consegue sempre colocar estes 4 itens em parelha com o malévolo Socialismo; desta vez, ficou-se pelo sacrilégio de apenas nomear alguns bens terrenos (por JCN, inantigíveis sem Capitalismo), graças a Deus?

1 comentários:

Anónimo disse...

E o curioso é que mesmo com o capitalismo não temos como limpar a merda que é este blog e, em particular, este teu texto. Se calhar devíamos optar por outro sistema económico e regime político que nos permitisse essa opção. Ora bem, estando o capitalismo associado à democracia liberal que nos rege hoje, que sistema impediria este blog? Hm, que me lembre apenas o Socialismo latino-americano de Chávez, Castro, etc.
Mas não, felizmente (ou então não), vivemos numa sociedade ocidental onde qualquer burguês internauta consegue postar esquerdalhices de tostão-e-meio. E o pior de tudo, é que nem sequer é verdadeiro. Consegues ser irracional ao ponto de contestares um texto que responde clara e incontestavelmente às tuas próprias frustações bolsheviques...

"A maior parte das censuras ao actual mecanismo económico nasce de um equívoco: a ignorância da dureza pré-capitalista. As críticas partem da comparação, necessariamente mítica e injusta, daquilo que é com o que devia ser. Assim se perdem de vista os incríveis ganhos que a livre troca e iniciativa trouxeram à humanidade."

"Ai de vós, os ricos, porque já recebestes a vossa consolação!"