segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Violência Policial

Morreu ontem mais um jovem de 14 anos às mãos das forças de segurança (PSP). É de facto triste como o abuso e a violência policial no nosso país é levada ao extremo. Será que os elementos da PSP não conseguiam controlar um miúdo de 14 anos? Tinham de matar?
Afinal o que é que esses agentes andaram a fazer na Universidade? Não deveriam saber lidar em conformidade com a situação poupando a vida ao miúdo?
Triste sociedade que oprime e reprime pessoas atirando-as para bairros sociais em tom de “reabilitação” sem nunca mais se preocupar com elas. Triste sociedade onde as forças de segurança humilham, maltratam e matam jovens novos com uma vida pela frente.

A voz inconformada:

11 comentários:

Anónimo disse...

Já te apontaram alguma vez uma arma à cabeça? Já alguma vez te roubaram o carro? Achas que um “miúdo de 14 anos” não tem idade para perceber o que é crime? E muito menos para andar armado? São pessoas como tu que justificam o crime e que defendem os coitadinhos por serem pretos, chineses e ciganos que provocam estas situações. Num Estado de Direito as armas estão na mão da polícia e se um agente da autoridade que lhe é confiada pelo Estado se vê em situação de risco, a primeira coisa que tem a fazer é disparar. Seja preto, branco, jovem ou novo. Meu amigo, só espero que nunca te apanhem à noite os coitadinhos, os jovenzinhos novos com uma vida pela frente, porque se te apanharem vais rezar pela polícia. É fogo neles. Pode ser que pensem antes da próxima vez que andarem armados.

Anónimo disse...

Responde se tiveres argumentos.

João Curvêlo disse...

Se a arma fosse da polícia, rezava logo pelos ladrões!

Obrigado pelo comentário e votos de boas leituras.
João

João Mineiro disse...

Primeiro Ponto: Sabe por acaso o que é para uma mãe ver um filho morrer com um tiro das forças de segurança? Mas a questão central não é esse. A questão central é que para ser policia é preciso ter-se um curso… e se mexeres um bocadinho no teclado abres um site onde especificam os domínios que se tem dominar para ser policia de segurança publica ou guarda nacional republicano… E espante-se só que para ser policia é preciso saber-se dominar impulsos, situações de risco, e a todo o custo não fazer vitimas. Espantoso não?
Pois bem a pergunta que eu coloco é, 5 polícias com um jovem de 14 anos dentro de um carro da PSP… os polícias não deviam saber controlar a situação? Deviam! E o que fizeram? Agiram por impulso e deram um tiro no miúdo.
Eu não justifico o crime, mas sabe por exemplo quantas pessoas neste país têm de roubar para comer? Pois isso passa ao lado, não vem na Eurostat.
Mas já nem falo desses, o crime contra a vida de alguém é de facto algo condenável, por alguma razão está na lei certo? Sendo assim porque é que o tiro que o policia mandou não foi considerado crime? Foi aberto algum critério? Porque é que se um puto de 14 anos andar armado na rua e provocar desacatos com a policia leva um tiro (mas é criminoso) e um policia se agir por impulso e à mínima situação mandar um tiro num miúdo de 14 anos não é legalmente punido?
Eu reafirmo: Para ser policia, especialmente policia de rua de bairros tem de se saber controlar e dominar as situações. Não se pode agir por impulso. Por algum motivo existem cursos para policias.
Mas espere, não há violência policial em Portugal?
Bem ou o senhor não esta minimamente informado, ou então passa noticias ao lado. Mas sem problema que cá estamos para refrescar memorias:

Publico: 25 de Janeiro de 2007:
Relatório do Comité para a Prevenção da Tortura nas Prisões
Conselho da Europa denuncia violência policial em Portugal

O relatório do Comité para a Prevenção da Tortura nas Prisões de 2003, hoje divulgado, acusa as forças de segurança portuguesas de recorrerem com frequência ao uso da força.

Os peritos do Conselho da Europa recolheram várias queixas de maus tratos na sequência de visitas a oito esquadras.

As vítimas queixaram-se de terem sido agredidas com pontapés, murros e golpes com pistolas. Os membros do comité dizem ter falado com um preso em Faro que foi assistido no hospital local depois de ter sido alegadamente espancado por uma polícia.

O comité pediu ao Governo português que ponha termo aos casos de violência policial, vigiando de perto a actuação dos membros das forças da ordem, sobretudo a Polícia Judiciária.

Recomendou ainda uma selecção rigorosa dos candidatos, uma formação profissional adequada e, sobretudo, que as queixas apresentadas pelas vítimas de maus tratos sejam analisadas por pessoas independentes e de forma célere.

Sobre a droga dentro das prisões, o comité reconhece o registo de uma diminuição do consumo em relação a visitas anteriores e também um aumento considerável do número de reclusos em tratamento de substituição.



Não gosta do publico? Tudo bem.

DIARIO DE NOTICIAS

Conselho da Europa denuncia violência da polícia em Portugal


Fernando de Sousa
Bruxelas

O Comité para a Prevenção da Tortura nas Prisões, do Conselho da Europa, denunciou casos de violência policial em Portugal, embora reconheça que a situação nas prisões tem vindo a melhorar.

Nos relatórios deste comité, ontem divulgados em Estrasburgo, são referidos testemunhos de detidos, com a denúncia de maus tratos de agentes policiais, em diversas prisões portuguesas, assim como situações de más condições e sobrelotação em instalações penitenciárias.

Estas apreciações estão incluídas em relatos de visitas feitas a Portugal por uma missão daquele comité em 2002 e 2003. Juntamente com a divulgação destes relatórios, o Conselho da Europa publicou, igualmente, as respostas do Governo português. O Conselho da Europa sublinha que estes documentos foram tornados públicos a pedido do Governo e reconheceu ter tido boa colaboração das autoridades portuguesas, durante as suas visitas.

O comité refere alegações de indivíduos que se queixam de maus tratos como "bofetadas, pontapés e socos", tanto de elementos da Polícia Judiciária como da PSP, em menor escala, por vezes no decurso de interrogatórios. Em alguns casos, estas alegações foram sustentadas por dados médicos. Um dos inquiridos referiu que, em Faro, um elemento da PSP "lhe desferiu um golpe violento nas costas da mão esquerda com uma arma de fogo", tendo sido assistido no hospital. Outro refere um caso, em Leiria, em que foi "agredido na cabeça e com pontapés nas pernas", também por um elemento da PSP.

O Governo refere, como reacção, que as situações mencionadas constituem um "motivo de preocupação", embora sublinhe que se tratam de "casos isolados". Também é salientado o progressivo empenho dos formadores, ao longo dos últimos anos, em sensibilizar para os direitos dos reclusos.

O comité presta alguma atenção à Cadeia Central do Porto, visitada pelo Conselho da Europa cinco vezes em dez anos, tendo notado, então, casos de sobrelotação, condições de vida não higiénicas, níveis elevados de intimidação e violência entre reclusos, facilidade de acesso a droga e pessoal insuficiente. Após a visita mais recente, é reconhecido que "foram feitos certos esforços para resolver algumas deficiências constatadas". Porém, a missão mostra-se "preocupada ao notar que tais deficiências, se bem que ligeiramente atenuadas, ainda persistem".

Quanto à intimidação e violência entre detidos, "apesar de alguns resultados encorajadores", o relatório nota que isso faz, ainda, parte da realidade quotidiana".

Em comparação com visitas anteriores, o Conselho da Europa assinala progressos na esquadra da PSP em Faro e no comissariado de Almada/Pragal, mas insatisfação quanto ao Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, onde os locais de detenção "ainda não tinham acesso à luz do dia e mostravam um mau estado de manutenção".

O Governo indicou que, entretanto, já tinham sido tomadas algumas medidas de limpeza, em Lisboa, a par da aquisição de novos equipamentos. O Governo assume que já reconheceu a necessidade de deslocar ou substituir as celas de detenção, para garantir melhores condições, mas acrescenta que "de momento, ainda não é possível fazer uma previsão" de quando essa mudança será efectuada.

Os relatórios recomendam que sejam tomadas todas as medidas para assegurar que as queixas de maus tratos sejam analisadas por entidades independentes.



Provas vivas?
25 DE ABRIL DE 2007


http://www.youtube.com/watch?v=qCDm-iltV1w




NOITE NUM BAIRRO SOCIAL AKA GHETTO

http://www.youtube.com/watch?v=eY6arGMDk14&eurl=http://www.snbforum.com/forum/showthread.php?t=168241


A violência e a brutalidade em Portugal é uma realidade e tem de ser combatida.
Não é generalizável mas acontece e isso é reprovável porque afinal de contras são agentes da segurança publica e o que acontece em muitos casos a policia de segurança publica torna-se em policia de IN(segurança) publica.
É obvio que há muitos politicas decentes e respeitáveis e conheço bastantes mas há outros que são simplesmente umas bestas que cada vez que vêm um preto num bairro desprotegido a fumar um charro dão-lhe um excerto de porrada .
E para saber isso não é preciso ir muito longe basta ouvir os relatos de quem sente isso todos os dias.
Disse.

Anónimo disse...

“Pois bem a pergunta que eu coloco é, 5 polícias com um jovem de 14 anos dentro de um carro da PSP… os polícias não deviam saber controlar a situação”
Tu é que devias estar melhor informado, se calhar perdes tempo em demasia a ler os relatórios para a prevenção da tortura nas prisões, ignorante.
“O Comando Metropolitano de Lisboa informa que na noite do dia 04 de Janeiro de 2009, na sequência de um seguimento a uma viatura furtada, um jovem manuseando uma arma de fogo foi atingido com um disparo efectuado por elemento policial.

Ontem, pelas 21h00, após ter sido detectada uma viatura que constava para apreender por ter sido furtada, entre os dias 3 e 4 de Janeiro, tendo no seu interior 5 (cinco) indivíduos suspeitos, foi efectuado um seguimento discreto à mesma.

Quando os tripulantes da viatura furtada se aperceberam da presença policial, na Travessa Quinta da Bolacha - Falagueira, tentaram encetar a fuga apeada. Nesse momento um dos suspeitos foi interceptado e detido, e um segundo suspeito tentou evitar a intercepção, fazendo recurso a uma pistola de calibre 6,35 mm, adaptada.

Perante a ameaça com que o elemento policial se deparou e após esgotadas as advertências e avisos necessários à extinção do perigo iminente, foi necessário fazer recurso efectivo à arma policial.
Das diligências policiais efectuadas apurou-se que ambos os interceptados estão referenciados em crimes violentos. Não foi possível interceptar os restantes suspeitos, tendo sido apreendida a arma de fogo ilegal utilizada.

O jovem atingido foi assistido no local pelo INEM e transportado para o Hospital São Francisco Xavier, onde veio a falecer. “


“um policia se agir por impulso e à mínima situação mandar um tiro num miúdo de 14 anos não é legalmente punido?”
Tu baseias-te na tua crença infundamentada de que agiram por impulso. Ninguém agiu por impulso. Se agissem por impulso como seria o tiro certeiro, meu burro, e ainda por cima, de acordo com o que dizes, um polícia que deve ter chumbado em diversas cadeiras na Universidade, já que não se controla. Dá vontade de rir o que dizes!)
“ O CM apurou que Elson Pina Sanches, aos 14 anos, já tinha uma ficha bem longa na polícia. Em 2007, foi detido quatro vezes por furto de veículos. Em 2008 foram mais três por furtos a estabelecimentos, veículos e ainda um roubo violento na via pública.”
Correio da Manhã

Então quer dizer, de acordo com o teu raciocínio, um jovem que mora num bairro pobre tem o direito legítimo de furtar carros, estabelecimentos, andar armado, resistir a uma ordem da polícia, etc. Eu, que pago os meus impostos a dias, trabalho 40 horas semanais para pagar o carro, a casa, comida e transporte para mim e para os meus filhos, devo estar à mercê de um eventual gang armado que me leve o carro, a carteira e o resto, não é assim?
Por último, deixa-me que te diga que não há discussão possível quando as opiniões de uma das partes se baseiam em músicas de rap e não em informação. O que pregas é ilegal, inconstitucional e contrário aos direitos cívicos. Estás muito mal informado, deixa que te diga, procura pesquisar mais sobre estes assuntos antes de vires para a internet com textos apologistas do crime. Ainda bem que a tua opinião não vale nada, porque senão acabaríamos por fazer deste país uma Angola.

João Mineiro disse...

Então quer dizer, de acordo com o teu raciocínio, um jovem que mora num bairro pobre tem o direito legítimo de furtar carros, estabelecimentos, andar armado, resistir a uma ordem da polícia, etc. Eu, que pago os meus impostos a dias, trabalho 40 horas semanais para pagar o carro, a casa, comida e transporte para mim e para os meus filhos, devo estar à mercê de um eventual gang armado que me leve o carro, a carteira e o resto, não é assim?
Ou não sabe ler ou não percebeu nada. Eu não considero o crime legitimo mas também não considero a violência policial por impulso legitima, compreendeu?
Como vivemos num estado de direito existe uma legislação que pune os crimes, não vivemos em anarquia. E como tal quem cometeu crimes deve ser punido de acordo com a lei em vigor… O que eu critico é o meio usado para deter o criminoso que por acaso tinha 14 anos. Foi pura e simplesmente morto. E eu acho que a forma de resolver o crime violento não é com cargas policiais em dois ou três que se querem vingar do sistema. O crime nos bairros pobres, suburbanos, combate-se como uma real política de integração, como uma política de educação consistente que em primeiro lugar não exclua ninguém. E o que acontece é que a politica de integração falha, discrimina e exclui e junta os pobres, carenciados e as famílias de risco todas em bairros sociais nunca mais se preocupando com eles. É assim que se gera crime, droga e violência.
E é isso que eu critico e se alguma vez pareceu que legitimo o crime é errado, eu não legitimo é a forma como o policia agiu, matando pura e simplesmente o miúdo. E se quer que lhe figa eu quando vejo miúdos no crime só encontro duas causas ou são influências de outras pessoas ou vivem em situações tão deprimentes que preferem roubar.
E quanto ao RAP não falo com quem não percebe a sua essência, o seu fundamento e os seus valores. O RAP não é uma cultura de vândalos nem de criminosos. É uma arma sim, de Liberdade. De liberdade de denuncia, de liberdade de expressão, de liberdade de pensamento. O RAP é a única fuga que muitos têm, e quantos o RAP já salvou da rua – para não falar dos uderground um bem conhecido é o kaney west.
A musica de rua é um verdadeiro relato daquilo que de facto se passa na rua.
O problema é que o Rap é discriminado e nunca ninguém se preocupou em olhar para o lado de quem o sente, de quem o vive e de quem o espalha.
E isso não é burrice é simplesmente etnocentrismo.

João Mineiro disse...

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1283479&idCanal=90

Anónimo disse...

A violência policial por impulso não é legítima. De facto, esse conceito foste tu que o criaste. Tendo em conta as circunstâncias deste caso, isto é, o “recurso a uma pistola de calibre 6,35 mm, adaptada” e a “ameaça com que o elemento policial se deparou e após esgotadas as advertências e avisos necessários à extinção do perigo iminente, foi necessário fazer recurso efectivo à arma policial.”
“Como vivemos num estado de direito existe uma legislação que pune os crimes, não vivemos em anarquia. E como tal quem cometeu crimes deve ser punido de acordo com a lei em vigor…”
“ARTIGO 337º DO CÓDIGO CIVIL
(Legítima defesa)
1. Considera-se justificado o acto destinado a afastar qualquer agressão actual e contrária à lei, contra a pessoa ou património do agente ou de terceiro, desde que não seja possível fazê-lo pelos meios normais e o prejuízo causado pelo acto não seja manifestamente superior ao que pode resultar da agressão.”

Após inúmeras advertências por parte dos agentes da autoridade, o jovem não acatou as ordens e manteve o recurso à pistola como ameaça. Perante esta situação onde estava em jogo a própria vida do agente, ele disparou. Segundo o artigo citado, é justificado o acto do agente da polícia de segurança pública.

Eu tenho muita pena que não estejas inteiramente de acordo com a legislação em vigor no nosso país, mas tens que te sujeitar a ela enquanto cidadão.

Para mais, “não são dois ou três que se querem vingar do sistema”. Primeiro, porque não são dois ou três; a taxa de incidência do crime em zonas periféricas é em larga escala superior às restantes zonas. Segundo, porque o crime não serve como meio de vingança, ao contrário da opinião de alguns apologistas do crime. O crime é recorrente unicamente como um meio fácil e rápido de lucrar, através de carjacking, furtos a estabelecimentos, etc entre os quais o jovem esteve envolvido.

Tu, que te dizes tão respeitador da Lei, não pareces nada satisfeito com o Estado de Direito em que vivemos.

“E se quer que lhe figa eu quando vejo miúdos no crime só encontro duas causas ou são influências de outras pessoas ou vivem em situações tão deprimentes que preferem roubar.”

Para infelicidade deles, “preferir roubar” não é opção pura e simplesmente. Presumo que sejas novo, e ainda não compreendas alguns conceitos como trabalho, esforço e remuneração, mas posso dizer-te que quem não pôde estudar e não trabalha não tem o direito, de acordo com a lei portuguesa, de “preferir roubar”.

Acaso o morto não tivesse 14 anos, mas tivesse 30 ou 40, estaria justificado? Não teve livre arbítrio para optar não cometer o crime? Se teve, e optou pela via ilegal e perigosa, deve ser o único a sofrer as consequências e não um agente da autoridade a fazer o trabalho que lhe compete que deve ser julgado por ter disparado em legítima defesa.
Eu desconsidero o relatório sobre tortura nas prisões bem como a influência da música na comunidade pois não lhes encontro pertinência neste caso particular. Apenas gostaria de te ensinar uma coisa, espero que sejas humilde o suficiente para não contestar isto:

Uma arma na mão dum jovem não é saída para os seus problemas. É um risco para a sociedade, como o foi, nas situações em que esteve armado, e um contributo negativo para a sua comunidade pois ajuda a perpetuar a continuidade do crime como escapatória para estas pessoas e sentencia todos os membros não só da comunidade bem como da sociedade em geral a viver em um clima de insegurança. Este caso, para além de ter sido lícito, foi socialmente necessário, e deve afirmar-se como um paradigma da prevalência da autoridade e da lei sobre o crime e as armas. Espero que a morte deste rapaz ajude outros a abrir os olhos e a constatar que se nem todos nascemos com iguais oportunidades, todos temos capacidade e devemos ter vontade de lutar por uma vida digna e capaz, sem o recurso a armas. Eu só espero que nunca te vejas a ti ou a alguém da tua família envolvido numa situação de risco com algum rapaz armado. Aí verás que a polícia é de segurança.

João Mineiro disse...

Apesar de discordar consigo em relação à minha opinião pessoal sobre a legislação do nosso estado, porque de facto eu concordo, respeito e cumpro, apesar de pensar o contrario eu não sou a favor do crime nem contra a sua punição pelo contrario...

E reconheço total legitimidade, concordo e respeito aquilo que diz no ultimo paragrafo.

Anónimo disse...

Demoraste 3 textos a concordar mas no fundo tens que reconhecer que um jovem armado não é boa influência para a sua comunidade. É claro que existe desigualdade na sociedade portuguesa mas isso não justifica pôr em perigo a vida de agentes da autoridade. Foi pena ter sido morto, se calhar merecia melhor mas se esta morte servir como um despertar para outros jovens, ainda bem.

Eu batalhei durante muitos anos para ter o que tenho, nada me foi dado de mão beijada, e apesar de não ser muito, orgulho-me de não ter optado pela via fácil.

Vou continuar leitor deste blog e tudo o que puder vou contestar se não estiver de acordo.

Unknown disse...

"Pode ser que pensem antes da próxima vez que andarem armados." nmatos, 1ºcomentário.
este puto não vai pensar da próxima vez que estiver armado.

Acho curioso como esperam "que a morte deste rapaz ajude outros a abrir os olhos e a constatar que se nem todos nascemos com iguais oportunidades, todos temos capacidade(...)". Uma vida para servir de exemplo? Não pode ser.

Só acrescentar que o puto com o cadastro apresentado demonstra o grande falhanço da assistência social, da escola, da justiça e até da perspectiva de vida que é apresentada a miúdos como este, na detecção, prevenção e acompanhamento.